- afirma Pedro Pereira Lopes e anuncia encerramento da editora Gala-Gala
A Gala-Gala Edições fecha este ano, anunciou o seu fundador, o escritor Pedro Pereira Lopes, indicando que começou sem intenção de constituir uma “grande editora” e esclarecendo que foi antes pensado para um período de cinco anos.
Na nota em que anuncia o encerramento, explica que o acto deverá acontecer obedecendo a duas etapas, sendo a primeira a decorrer de Janeiro a Junho, onde se vai concluir os lançamentos e a produção dos livros programados, e a segunda, de Julho a Dezembro, em que a equipa se vai dedicar ao fecho de contas. O nosso jornal ouviu o fundador da editora, que explica, ao detalhe, o que está por detrás do encerramento da Gala-Gala.
Pedro, li o texto sobre o encerramento das actividades da Gala-Gala. Quais as reais motivações?
A Gala-Gala Edições esteve sempre danada ao encerramento. É um projecto de cinco anos. Como fundador, ir além disso, não é o meu objectivo. Ainda assim, é uma decisão dura, porque fizemos coisas bonitas e, como artista, penso que o país e o mundo merecem ter mais coisas bonitas. Comecei a Gala-Gala porque, como escritor, queria entender os bastidores da produção do livro e a sua cadeia de valor. Nunca quis ser editor, foi um acidente causado pela pandemia da covid-19. Então, eu disse para mim, “se for para fazer isso, que não seja por mais de cinco anos”. Ora, eu também sou professor e formado em administração, logo, de sejava testar os conhecimentos que transmitia aos meus estudantes. Por último, desejo continuar a escrever. Li e escrevi pouco durante esses cinco anos. Quero terminar os romances que comecei e abraçar novos projectos. Quero ter tempo para escrever e, se calhar, buscar por novas aventuras. Leia mais…