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Arte não tem fronteiras

Por Jornal domingo
  • Fredy Uamusse, retratista

Um jovem retratista moçambicano de 24 anos tem se destacado por sua habilidade única de transformar desafios em arte. Fredy Uamusse, que iniciou a sua carreira profissional em 2020, durante a pandemia de covid-19, combina a técnica clássica de retratar pessoas com uma abordagem inovadora, o uso de plásticos reciclados, esteira e agrafador.

Seu trabalho não só reflecte a paixão pela arte, mas também a sua preocupação com o meio ambiente e a cultura moçambicana.

Uamusse começou a desenhar desde criança, mas foi na pandemia de 2020 que ele decidiu se dedicar à arte de forma profissional. Porém, o caminho não foi fácil. “O maior desafio é a valorização do trabalho. Às vezes, recebo propostas de trabalhos importantes, como retratar um novo presidente de uma organização, mas sem uma remuneração justa, não aceito. O artista precisa ser reconhecido e respeitado”, declara Fredy. Além disso, enfrenta a escassez de materiais adequados. “Os materiais são caros e difíceis de encontrar. Como telas de qualidade, por isso busquei alternativas mais acessíveis. O que me levou a ser mais criativo”, explica. Leia mais…

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