Na Feira de Artesanato, Flores e Gastronomia de Maputo (FEIMA), um dos principais pontos de exposição e vendas de artesanato, a arte respira nas mais variadas formas. Elton José, artesão com 10 anos de experiência, trabalha com tronco de mafureira, criando objectos tradicionais africanos através de escultura, lixamento e acabamento detalhado.
Apesar dos desafios e das difi culdades que marcaram os últimos meses, como a conjuntura sócio-política, a resiliência dos cultores da arte é inabalável. Muitos criam, inovam e mantêm a esperança de dias melhores. Aliás, como ressalta Gílio Victorino, artesão há 20 anos, é essencial reconhecer a arte como um património económico, social e cultu ral de grande importância. E diz mais: “A arte é a alma de Moçambique”, daí que “apoiar os artesãos é investir na nossa identidade”, explica.
Apontam, entretanto, que, com a volta da paz e a normalização das condições sociais, o fluxo de turistas vem sendo restaurado. “Parece que a situação já está melhor. Então, a arte voltará a ser apreciada como antes e poderemos cimentar a nossa dignida de e garantir o nosso sustento”, afirma Mário Sitoe, que há 35 anos está na quele ponto turístico, dedicando-se à produção de cadeiras artesanais e sa pateiras. Leia mais…