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Anésio Manhiça expõe “vidas do saco plástico”

Por Idnórcio Muchanga

Anésio Manhiça encontrou na fotografia o veículo que lhe faltava para comunicar com o mundo. No ano passado, foi à casa dos pais, no distrito da Manhiça, província de Maputo, e viu uma sobrinha sua a usar plástico como combustível para acender carvão vegetal. Eternizou o momento com a câmara do celular. Alguns meses depois, ficou a saber do concurso de fotografia “Katla”, organizado pela Associação Kulungwana, no âmbito do festival Gala-gala. O jovem submeteu a candidatura, fez campanha e conseguiu o maior número de votos para a sua fotografia, o que lhe valeu o primeiro lugar e um prémio de 25 mil Meticais.

A partir dali, Anésio Manhiça compreendeu que podia canalizar a sua energia para, através da imagem, criar uma consciência ambiental sobre quão o plástico é nocivo ao planeta, uma luta que acredita ser grande e que deve envolver a todos para preservar um espaço habitacional saudável para futuras gerações.

Através da sua lente do telemóvel, foi flagrando situações que revelam o uso do saco plástico de forma exagerada. O resultado dos seus registos é uma exposição intitulada “As vidas do saco plástico”, patente no Museu do Mar, na cidade de Maputo. A mostra de 13 fotografias deverá estar aberta ao público até 30 de Junho corrente. Leia mais…

TEXTO DE PRETILÉRIO MATSINHE

pretilerio.matsinhe@snoticicas.co.mz

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