A sua história de vida resume-se no seu nome artístico. “Sou Ilú, que vem da palavra iluminada”. Em 2017, Azélia Mariana Mucavele Mabjaia, a Ilú, descobriu um dom em si, o de compor canções que tocam profundamente a alma. Em que circunstâncias? “Foi na igreja”, afirma e acrescenta: “numa dessas vezes recebi uma chamada de um senhor da igreja da minha mãe (na província de Gaza)”. A ligação telefónica visava endereçar um convite especial: participar na festa do padroeiro. Convite aceite! E “eu disse, sinto-me honrada, e fui” – afirma – afinal,“eu gosto de cantar”. Participou no evento e fê-lo de maneira encantadora.
Ao regressar a Maputo, onde reside, resolveu compor um cântico de baptismo com o objectivo de aquecer ainda mais o ambiente em datas de realização. Na realidade pretendia oferecer a música àquela comunidade por si visitada em Gaza, depois de ter constatado uma relativa tepidez em momentos de celebração.
Foi um desafio que lançou para si mesma e cumpriu! A sua maior preocupação ou motivação ligava-se ao princípio segundo o qual “quando uma pessoa está a baptizar, a gente faz preces a Deus, para que ela seja um ser melhor”, um discurso que, na sua concepção, deve constar em forma de canção. “Desafiei-me e falei para mim mesma: ‘põe isso em forma de música’”. Leia mais…
