O Ministro da Cultura de Moçambique, Armando Artur, disse a propósito do prémio que a arquitetura é uma das expressões culturais de um povo. “Nós temos a nossa arquitectura
fundada no tradicional e na modernidade. Por isso mesmo temos um especial interesse em desenvolver a nossa arquitectura, como expressão cultural. Aliás, já avançamos bastante e por isso mesmo penso que estamos em condições de começar a mostrar o que é nosso. Para além do prémio Aga Khan, temos também a Bienal de Veneza de 2014, que também vai versar sobre arquitectura”, disse.
A organização da Bienal de Veneza endereçou um convite a Moçambique, através do arquitecto José Forjaz. “De Lisboa fui a Veneza para conferenciar com o director geral da bienal de Veneza, justamente sobre a possível participação do nosso país nesse grande evento. Como já pode depreender, estamos agora na frente diplomática visando a exportação e/ou internacionalização das nossas artes e cultura. Não restam dúvidas de que nos últimos tempos as artes e cultura moçambicanas cresceram bastante.”
Defendendo a necessidade de criar condições para a internacionalização da cultura, Armando Artur disse que estão a ser criadas condições para os artistas. “Estamos a abrir caminhos para artistas e fazedores da cultura moçambicana. Estamos conscientes de que temos muito trabalho a fazer a este nível. A arquitectura hoje em dia não pode estar dissociada do meio social. Ela tem de dialogar com as pessoas que vivem ao redor dela. Resumindo, a arquitetura deve ter um princípio, um meio e um fim social. Esta é uma nova abordagem”, destacou Armando Artur.
