TEXTO DE PRETILÉRIO MATSINHE
PRETILEIRO.MATSINHO@SNOTICICAS.CO.MZ
A banda Ghorwane celebra 40 anos com um espectáculo, no dia 7 de Julho, na Galeria do Porto de Maputo. Pretende-se que seja um concerto para comemorar 4 décadas dedicadas à música, cantando as alegrias, vivências e tristezas do povo moçambicano.
Com efeito, a festa que se avizinha vai servir também para prestar homenagem a dois nomes lendários da banda: Zeca Alage e Pedro Langa, este último conhecido como o fundador do grupo, em 1983, inspirado no nome de um lago localizado no distrito de Chibuto.
O concerto vai ter como base as músicas que fazem parte do vasto repertório do grupo, incluindo temas dos seis trabalhos discográficos. A ideia é fazer com que fique para sempre gravado na memória colectiva que Pedro Langa e Zeca Alage são figuras que tudo deram pela banda, deixando através das suas criações ensinamentos que, até hoje, fervilham nas cabeças dos moçambicanos, sobretudo na identificação e solução dos problemas que enfermam Moçambique.
Carlos Gove, baixista e um dos seus fundadores, diz que esta é uma banda que, pela sua dimensão, já pertence ao mundo no seu papel de ser um eterno lago da música que nunca seca. Por isso, o espectáculo vai marcar o início de uma série de eventos a serem realizados durante o que sobra de 2023, num ambiente que deverá também envolver a participação de antigos membros para, em conjunto, festejar a vida e obra dos “Bons Rapazes”, como carinhosamente foram apelidados pelo Presidente Samora Machel.
“Este espectáculo, produzido pela Galeria do Porto de Maputo, é mesmo para homenagear estes dois nomes: Zeca e Pedro. Achamos que é ideia brilhante honrá- -los. Vamos celebrar, mas, ao mesmo tempo, com a consciência de que se trata de uma banda que está constantemente a reinventar-se para todos os fenómenos, momentos e acontecimentos”, garante Gove. Leia mais…