A Sociedade Civil por vezes se confunde com pessoas que perseguem objectivos que só o diabo sabe como os tece. Salomão Muchanga conseguiu, em 2016, aproveitar a maré das dívidas ocultas ou secretas, entre outros percalços que a economia e a política geraram para se esvoaçar até pousar num ramo seco e de lá do alto cantar à Galaroz.
Viajou pelo país e se fez cercar de uma meia dúzia de acólitos que tinham mais fé nas camisetes, nos trocados, garrafas de água mineral, lanche ao intervalo e nas silhuetas que algumas televisões passavam em horário nobre, do que nas suas palavras. Tentou agitar as águas para a “juventude” se rebelar contra o governo e o estado das coisas.
Com aquela ajudinha em papel verde, que só uns certos estrangeiros sabem dar, conseguiu agigantar-se entre os seus pares e dar uma de muito sério. Ao seu bom estilo, tudo o que conseguiu foi ficar com a massa, cuja distribuição não deve ter sido equitativa, daí o fim prematuro do seu projecto inglório.