O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, apelou aos empresários a trabalhar conjuntamente com o Executivo com vista a melhorar o ambiente de negócios de modo a elevar os níveis de produção e competitividade da economia moçambicana.
O Primeiro-ministro reiterou, durante a cerimónia de premiação das “100 Maiores Empresas”, organizada pela KPMG, a disponibilidade do Governo em continuar a melhorar a legislação, no âmbito das acções acordadas com o sector privado visando a melhoria do ambiente de negócios, para que fique cada vez mais favorável e competitivo para o empresariado nacional.
Para tal, o Executivo irá prosseguir, de entre outras, com a implementação da Pauta Aduaneira e do Código do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), instrumentos recentemente aprovados pela Assembleia da República. Trata-se de accoes que serão executadas em paralelo com a simplificação do processo de atribuição de licenças para o exercício de actividades económicas, conclusão da proposta de Lei de Conteúdo Nacional e implementação da Política e Estratégia Industrial.
“O Governo tem consciência de que a reforma da legislação, por si só, não será suficiente para uma efectiva melhoria do ambiente de negócios no país. As reformas implementadas têm que ser acompanhadas pela mudança do actual paradigma, ou seja, o sector empresarial deve apostar na transformação local das matérias-primas com vista a adicionar valor aos produtos primários”, disse.
Por isso, o Primeiro-ministro encorajou o empresariado nacional a elevar os padrões de qualidade, cumprimento dos contratos, observação rigorosa dos prazos de forma a aproveitar as oportunidades existentes na economia moçambicana, principalmente na componente de hidrocarbonetos.
Para Agostinho do Rosário, a Pesquisa sobre as “100 Maiores Empresas” constitui um instrumento que promove maior competitividade entre os principais operadores no mercado nacional e permite aferir o grau da participação moçambicana na economia regional e mundial.
“Um dos aspectos que confirma a validade desta pesquisa é o facto de haver empresas que, tendo no passado figurado nos rankings aqui apresentados, ocupam hoje posições diferentes, havendo outras que cederam seus lugares a empresas que participam pela primeira vez”, afiançou.
Refira-se que este ano a Cornelder de Moçambique, SA foi apurada como a Melhor Empresa. A MOZAL por ser a maior empresa por volume de negócios, enquanto isso, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa foi premiada por ser a maior empresa com capitais privados moçambicanos e a CMA CGM Mozambique por ser a maior empresa por rentabilidade dos capitais próprios.
A Moçambique Celular (mCel) por ser a empresa com maior entrada no ranking e ao Banco Nacional de Investimentos, por ser a empresa que registou a maior subida no ranking em relação ao ano anterior.
