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As vezes em que a galinha voa …

Por admin

Quando se pergunta aos miúdos na “primária” se o peixe voa, a obrigacao é que digam nao, a bicicleta voa, tambem nao, a pessoa nada…sim,nada!

A vaca nada, nao! O pássaro voa, sim voa, e a galinha voa, dizem normalmente que nao, a galinha nao voa. Acontece antes de desenvolverem os seus processos cognitivos a ponto de responder que sim, voa, porque nao é normal que o faca.

Mas na verdade,  a galinha pode ser comparada com uma procuradora, que só voa ou age quando tem pintos a defender contra a aves de rapina, particularmente a fogosa águia ou um zeloso policia afecto a um posto de fronteira, mormente aeroportuário.

Uma galinha com pintos, para além de voar até pode atacar pessoas, porque para defender os seus pintos, tudo vale, tal como uma procuradora para denfender os seus, tudo faz, até deixar-se vexar  em público, o que nunca tinha sido habitual.

Na verdade, era bom que a instituicao que representa uma procuradora fosse sempre assim, eficaz, interventiva(mas) quando necessário, nao tivesse sido aquela a primeira vez  em que uma representante do Ministério Público transpirou ate às estopinhas, para defender uma estrangeira que acabava de ofender uma nacao inteira e nao se redimiu como o fez a nicaraguense e a brasileira.

Tendo em conta que se trata de cidada do mundo, por isso merece a proteccao que necessita, fica o facto de em Mocambique  haver muitos cidadaos do mundo que ficaram estupefactos por conhecerem a identidade de uma procuradora do seu país, por maus motivos- viram-na a ser empurrada e justamente contrariada por um competente agente da policia.

Os cidadaos do mundo que vivem em Mocambique, nao conheciam a procuradora com toda aquela competencia, com aquele zelo e, coitados, todos os dias clamam por defensores dos seus direitos, que de forma recorrente tem sido postos à prova.

Ao contrário disso assistem a uma descriminacao a favor de uma estrangeira que esteve à frente duma manifestacao insultuosa( as palavras exibidas em dísticos nao lembram nem ao diabo) contra a sua ordem social e cultural.   

A seguir foram as imagens de mau gosto em que uma procuradora deixa-se rebaixar ante um agente, simplesmente porque voluntariamente nao terá seguido o caminho da humildade e mostrou um défice  de boas maneiras que, mesmo sem termos ido à escola, ensinam-nos que todos somos importantes, mas cada um no lugar onde faz valer a sua importancia.

O policia nao quis saber se estava diante duma procuradora e na sua condicao paramiltar interessava-lhe cumprir a ordem que recebera, conforme os degraus que normalmente seguem as ordens que ao longo dos tempos executa.

Na verdade, o que se tem que opinar para esse caso é que a procuradora em vez de procurar a origem da orientacao, voou com todas as asas contra um cumpridor da mesma.  E acabou ficando pequena e  a aparente solidariedade que lhe veio tambem mostrou-se de meia tijela! 

Tudo porque na verdade, quem manda no agente da policia que está na rua é o seu comandante imediato e quem manda neste é também o outro comandante imediato. Por outras palavras: Comandante da Esquadra, depois Comandante da Cidade e por aí em diante. Não um Procurador!  O agente executa apenas as ordens que recebe, verbais/ilegais ou não, do seu superior. É o minimo que a  Procuradora/PGR devia saber.

A Procuradora devia, igualmente saber( e parece que  sabe) que para desfazer uma ordem ilegal devia dirigir-se à pessoa certa (o comandante) e não ao coitatado do agente que está a cumprir instruções. 

Nao me simpatizaria com a imagem duma  Procuradora  que se pusesse a interpelar os agentes e os  agentes… deixassem de executar as ordens recebidas, porque entendo que isso poderia resultar numa autentica bagunca.

Por ultimo, como os animos estao serenados, ha que opiniar que nao parece razoavel que  a procuradoria possa combater a ilegalidade com ilegalidade. Melhor seria que devesse promover a legalidade. De contrario estariamos a incentivar  a justiça com as proprias mãos, quem nem sempre implica forca fisica ou linchamento.

Pedro Nacuo
nacuo49nacuo@gmail.com

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