A Willow International School realizou, ontem, em suas instalações da Matola, uma Feira de Ciência e Tecnologia que juntou no mesmo espaço 400 alunos da 1ᵃ e 11ᵃ classes, os quais apresentaram cerca de 200 projectos nas áreas de física, química, biologia e ciências de computação.
O evento, que se pretende que seja anual, tinha como objectivo contribuir para o desenvolvimento do país com base na Ciência e Tecnologia e criar interesse nas novas gerações nesta área.
No mesmo, os alunos exibiram projectos sobre circuito elétrico, reciclagem, máquina solar para fazer cachorro-quente, projectos informáticos, fotográficos, misturas químicas, projectos sobre como combater a poluição do ar, entre outros.
O director-geral da Willow International School e responsável pelo evento, Zafer Soyertas, disse na ocasião que“esta é a primeira vez que organizamos esta feira. Mas queremos que seja anual por forma a instar os nossos alunos, e não só, a trabalhar com a tecnologia, física, química, biologia e mais, ciências tidas como difíceis mas que são necessárias e importantes para desenvolver um país”.
Mais adiante acrescentou que a Willow está interessada em trabalhar com outras escolas nacionais que estejam também preocupadas em criar mecanismos para desenvolver Moçambique.
Edson Domingos e Francisco Ribeiro, dois estudantes da 11ᵃ classe da Willow, apresentaram um projecto sobre circuito eléctrico. Contam que levaram dois meses para o elaborar sendo que tiveram ajuda de seu professor de física e de seus encarregados de educação. “Essa iniciativa é muito positiva e gostávamos que continuasse nos próximos anos pois é desafiadora e faz com que o estudante descubra até onde vão suas capacidades”, avançaram.
Já, Marlon Muianga e Carlos Bungueira, igualmente estudantes da 11ᵃ classe, trouxeram um projecto sobre que mecanismo se usar para reciclar e evitar a destruição do meio ambiente. Segundo contam, a escolha deste tema deveu-se ao facto de terem constatado que a reciclagem é um assunto de extrema importância e que mesmo assim “as pessoas do nosso país ainda ignoram. O resultado disso verifica-se nas grandes avenidas do país, onde papéis, plásticos e demais resíduos sólidos se espalham pelo chão. Esquecemos que hoje estamos a fazer mal ao meio ambiente e futuramente será o mesmo a nos fazer mal. Já que não teremos criado condições para nele viver bem” afirmaram.
Para realizar o trabalho os estudantes tiveram ajuda de sua professora de biologia.
