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Maputo acorda calmo

Por admin

A cidade de Maputo acordou tranquilo no dia de hoje, após ameaça de manifestação de dois dias (sexta-feira e sábado) em protesto contra a subida de custo de vida e divida pública, contraída pelo Estado entre os anos de 2013 e 2014, de 622 milhões de dólares a favor da Proindicus e de 535 milhões de dólares para a Mozambique Asset Management (MAM) para proteção da costa e das reservas de gás no norte de Moçambique.

Face as ameaças de manifestação propalado durante a semana passada através de massagens anónimas enviadas nas redes sociais, a Polícia da República de Moçambique (PRM) foi reforçado a vigilância policial em lugares considerados problemáticos, nomeadamente na Praça dos Combatentes (Xithelene), zona da lixeira de Hulene (Imaculada), Praça da Juventude (rotunda de Magoanine), terminal de transporte semi-colectivo de passageiros em Zimpeto, Benfica, zona de Avenida de Joaquim Chissano, entre outros pontos. A maioria dos estabelecimentos comerciais não abriu as portas nos vários bairros do Município de Maputo e Matola, temendo actos de vandalismo como tendo sido prática durante as manifestações.
A situação afectou também os transportes semi-colectivos de passageiros e carros particulares que estão a operar a meio gás com o receio de serem surpreendidos por manifestações violentas e outros chapeiros decidiram não sair à rua.

Entretanto, muitos cidadãos foram forçados a adiar os seus compromissos ou não se fizeram aos seus locais de serviços, facto que afectou o funcionamento normal de várias instituições e até a rotina normal das pessoas.

De referir que com a recente descoberta de dívidas contraídas pelo Estado, circulam nas redes sociais mensagens convocando manifestações, uma para hoje e amanhã, outra convidando aos moçambicanos a “paralisarem o país”, entre os dias 03 e 07 de Maio.

Idnórcio Muchanga

aly.muchanga@gmail.com

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