Os moçambicanos vão parar amanhã para recordar o desaparecimento físico do primeiro presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel, que perdeu a vida a 19 de Outubro de 1986, vítima do acidente aéreo ocorrido em Mbuzine, na África do Sul.
Para o efeito, está agendada uma deposição de uma coroa de flores no monumento erguido em sua memória, na Machava, Município de Matola, província de Maputo
As cerimónias serão orientadas pelo governador da província de Maputo, Raimundo Diomba e contarão com outros convidados e população em geral que uma vez mais vão render homenagem ao proclamador da independência nacional a 25 de Junho de 1975, no Estádio da Machava.
Entretanto, na última sexta-feira as cerimónias aconteceram em território sul-africano e para além dos dirigentes daquele país e de Moçambique, estiveram no acto os familiares do saudoso, Marechal Samora Moisés Machel.
È que vinte e nove anos depois os moçambicanos ainda aguardam com enorme expectativa as causas do acidente aéreo que vitimou o primeiro presidente de Moçambique independente.
Esperançosos de ouvir novidades sobre a sua morte, milhares de moçambicanos deslocam-se anualmente à região de Mbuzini, local do despenhamento do avião presidencial.
A região de Mbuzini fica na província de Mpumalanga a cerca de 100 quilómetros através da entrada da fronteira de Ressano Garcia e a uns 50 a partir da vila fronteiriça da Namaacha.
Depois do incidente aéreo a região passou a ser referência obrigatória para África Austral, em particular, e o mundo, em geral, de tal forma que sempre que chega 19 de Outubro é visitada por pessoas de várias nacionalidades.
