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Baixo Limpopo deve ser laboratório de pesquisa

Por admin

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) espera que o Regadio do Baixo Limpopo (RBL) seja um verdadeiro laboratório fértil de integração das ciências sociais e exactas, segundo o desejo manifestado pelo Reitor da UEM, Orlando Quilambo, na assinatura de acordo de cooperação com o Presidente do Conselho de Administracao (PCA) do RBL, Armando Ussivane, sexta-feira ultima em Xai-Xai, província de Gaza.

A parceria entre as duas instituições visa incentivar a investigação e a extensão nas áreas de produção e produtividade agrícola, aproveitamento integrado da terra e tecnologias melhoradas de produção agrária.

Ao formalizarmos estas relações, cumprimos com os objectivos de consolidação de parceria entre a UEM e empresa, criação de condições de realização de aulas práticas e estágios, a criação de condições para a realização da investigação e transferência de tecnologias através de incubadoras, a disseminação dos resultados de investigação como um dos modelos de avaliação da pesquisa universitária e contribuir para o desenvolvimento da província de Gaza”,destacou Orlando Quilambo.

Quilambo recordou que a intervenção da UEM em Gaza data desde a década 70, especificamente na zona de Chókwe, quando estudantes desta instituição ligados a geração 8 de Março, estiveram lado a lado com os camponeses e agricultores colhendo produtos que corriam o risco de se deteriorarem, caso não fossem atempadamente colhidos.

“ Mais tarde, equipas de docentes e estudantes foram realizando trabalhos de docência, pesquisa e extensão em diferentes áreas do saber”, frisou o Reitor da UEM

Com uma área potencial de 70 mil hectares, a região do Baixo Limpopo está apta para a produção de cereais, leguminosas, hortícolas e desenvolvimento pecuário, embora subsistam desafios ligados `a baixa produtividade e aproveitamento das áreas, perdas pós-colheita e acessos difíceis ao mercado de hortícolas e financiamento de campanhas agrícolas.

Como estratégia de apoio a transferência de tecnologias agrárias melhoradas de produção aos produtores, o RBL iniciou um tipo de parceria que fortalece o produtor local nas tecnologias, permitindo a ligação deste com outros actores na cadeia de valor.

Segundo Armando Ussivane, “estamos cientes do papel que a UEM desempenha nos domínios de pesquisa, extensão e desenvolvimento de iniciativas incubadoras de ideias de negócios, com vista a apoiar a criação de pequenas empresas agrárias, adquirindo-se o máximo proveito do programa de transferência de tecnologias”.

 Com esta parceria a UEM passa a ter intervenções directas em Chibuto, através da Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo, no Regadio do Baixo Limpopo e em Mandlakadzi, através do Centro de Recursos de Nwadjahane.

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