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Ponte precisa-se no “Mulahúze”

Por admin

. Edilidade garante para breve montagem duma estrutura metálica

A ligação entre os municípios de Maputo e Matola por viaturas está interrompida na zona conhecida por Molumbela, bairro de Khongolote, devido a queda duma ponteca sobre o rio Mulahúze na sequência das chuvas recentes.

As marcas das recentes chuvas ainda são visíveis em vários pontos do Município da Matola, sobretudo nos bairros atravessados pelo rio Malahúze, que transbordou.

Aliás, as obras de reabilitação de comportas e limpeza das valas recentemente realizadas naquela zona parece que não surtiram o efeito desejado. Bastou o primeiro dilúvio e “pimba”!

Por isso, o acesso aos bairros do Município da Matola a partir da EN1, imediações do Estádio Nacional do Zimpeto, está mais complicado.

Semana finda, o presidente do Município da Matola, Calisto Cossa, percorreu as zonas sinistradas para avaliar a situação e visitou as famílias afectadas, tendo saído com a impressão de que há casas erguidas em lugares errados.

No bairro do Khongolote, por exemplo, algumas ruas estão intransitáveis e casas ficaram parcialmente destruídas pela fúria das águas.

Depois de ver “in loco” os estragos, o edil da Matola disse que nalguns pontos as chuvas vieram alertar para a necessidade de se evitar construções no caminho natural das águas.

Apontou como solução a transferência de algumas famílias e, paralelamente, a vedação daqueles espaços para habitação.

Mas, conforme fez questão de sublinhar, a acção urgente é o restabelecimento da ligação entre o bairro Khongolote e a EN1 a partir de Molumbela, “porque a via é muito importante para os munícipes. Vimos de perto a situação actual e já constituímos equipas que estão a trabalhar no terreno para a reposição da ponte sobre o rio. A nossa opção é a montagem duma ponte metálica”, explicou Calisto Cossa, para depois sublinhar que algumas casas terão mesmo que ceder espaço para as águas pluviais.

No bairro Khongolote temos algumas casas de muito valor construídas no curso natural das águas. Como não podemos desviar o caminho, a solução é transferir as famílias para locais seguros”, observou o dirigente.

Relativamente às vias de acesso, Calisto Cossa referiu que a maioria será recuperada, com o cuidado de abrir canais para a passagem das águas pluviais.

Outro bairro escalado pelo edil é Machava Km 15, onde, devido a falta de drenagem para o escoamento das águas, parte da estrada ficou inundada, embaraçando a circulação de automobilistas.

Naquele local, o Conselho Municipal optou, por enquanto, por bombar a água através de motobombas para aliviar a situação, esperando-se implementar uma solução mais consistente mediante a disponibilidade de fundos.

“O ideal é construirmos ali uma drenagem, mas enquanto isso não for possível, vamos bombando a água como medida paliativa”, apontou Cossa. 

 

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