Os governos de Moçambique e Maurícias assinaram recentemente, em Maputo, um programa executivo sobre Cultura e Artes. O acto visa reforçar a cooperação cultural existente entre os dois países. O programa será implementado no período compreendido entre 2014 e 2017.
Trata-se de mais um instrumento de operacionalização do acordo de Cooperação Cultura assinado em Março de 1993, pelos antigos chefes de estado de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, e das Maurícias, Cassam Uteem, na capital daquele país, Port Louis.
O acordo de Cooperação Cultural prevêque os ministérios responsáveis pela cultura e artes dos dois países, realizem programas executivos trianuais.
O impacto da sua implementação incide sobre os artistas e gestores culturais, sobretudo no que tange à troca de experiências, à participação em festivais e exposições realizados nos dois países, à formação, investigação e troca da informação.
Segundo Ministro da Cultura, Armando Artur, que assinou o acordo com Jean Harel Lamvohee, Alto Comissário das Maurícias, pela importância de que se reveste a cooperação e intercâmbio entre os dois Governos e povos espera-se com o último programa executivo e o presente, os dois países troquem sempre, e ainda mais, as delegações artísticos e culturais.
“Como exemplo desta apreciação as últimas realizações entre os dois países foram a participação do grupo cultura das Maurícias no festival nacional da Cultura, em Agosto passado, na Província de Inhambane e a participação de artistas Moçambicanos nas celebrações dos 50 Anos da União Africana, cumpridas no ano passado em Port-Louis”, disse.
Armando Artur acresceu que o programa ora assinado permite a consolidação das acções já realizadas e abrir á espaço para novas frentes de fortalecimento das relações de cooperação, amizade e solidariedade entre os povos dos dois países.
Jean Harel Lamvohee afirmou que com a assinatura do Programa Executivo, há cristalização das relações bilaterais entre os dois povos e que o acto representa uma pedra angular na consolidação do futuro de ambos povos.
Esse programa deverá criar oportunidades às partes explorarem as potencialidades existentes neste domínio, pois são fundamentais para o desenvolvimento económico de ambos Estados.
Refira-se que o Ministério da Cultura de Moçambique poderá, através deste Programa Executivo estabelecer parcerias institucionais que contribuirão à implementação, já em curso, do Plano Estratégico da Cultura (2012-2022), em enfoque no que tange à internacionalização da cultura e artes moçambicanas.
Para Armando Artur, poder-se-á ainda capitalizar o compromisso global das nações sobre a dimensão da cultura não só no processo de preservação da paz e aproximação e entendimento entre os povos de todos os quadrantes do mundo, mas também, na viabilização das políticas e estratégias de desenvolvimento humano.
