– Gabriel Costa, primeiro-ministro cessante
O primeiro-ministro cessante de São Tomé e Príncipe, Gabriel Costa, despediu-se dos Santomenses, tendo considerado ter sido servido a nação durante a sua governação de dois anos.
Gabriel Costa falava por ocasião duma comunicação de despedida após a dissolução do Governo pelo Presidente Manuel Pinto da Costa, na sequência da vitória do partido da oposição Acção Democrática Independente (ADI), do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada, nas eleições legislativas de 12 de outubro com maioria absoluta.
Ele disse que cumpriu com “lealdade a missão que lhe foi confiada e com provas dadas”, tendo enumerado vários projectos sociais e infra-estruturais implementados pelo seu Executivo para a melhoria das condições de vida da população.
Citou como um dos exemplos a extensão de rede de abastecimento de água potável e canalizada aos bairros habitacionais em que população carecia de água e, a construção e reabilitação de casas dos agricultores em diferentes comunidades agrícola visando o aumento da produção e da produtividade.
“A economia conheceu um crescimento em torno de 4 porcentos que correspondem o mesmo registado nos últimos cinco anos. A taxa de inflação conheceu uma forte contracção, tendo atingido 7,1 porcento no final de 2013 contra 11,9 porcento e 10,4 porcento em 2011-2012”, afirmou.
Gabriel Costa indicou que “depois de várias décadas pela primeira vez a inflação atingiu um dígito, no sector monetário o activo externo líquido, depois de relativa recuperação em 2012, conheceu um forte crescimento, representado 39 porcento em 2013”.
O primeiro-ministro cessante sublinhou que os níveis de reservas internacionais líquidas de São Tomé e Príncipe conheceram uma forte variação positiva de 11 porcento em 2013, em comparação com 2010, e registou um crescimento de 56 porcento em 2011.
O jurista Gabriel Costa foi indicado para chefiar o 15º Governo constitucional na sequência da queda do anterior Executivo liderado por Patrice Trovoada depois de uma moção de censura em 2012.