Estrela Vermelha de Maputo é desde quinta-feira, 27 de Junho, campeão de hóquei em Patins da Cidade de Maputo, mercê da derrota que infligiu ao Ferroviário de Maputo por 5-1.
Esta conquista resulta da aposta da direcção dos “alaranjados” em trazer para o seu clube os melhores hoquistas do país. Foi buscar no Ferroviário de Maputo Spiros Esculudes (Kiko), Ivan Esculudes (Maninho) e José Wilson (Siga). E do Desportivo de Maputo contratou Keven Pimentel e Mahomed Buanamar (Dino). Com estes reforços de peso a competitividade na capital do país passou a ser equilibrada.
Luís Manhique, presidente de direcção do Estrela Vermelha, falando à nossa reportagem, começou por afirmar que “primeiro dizer obrigado ao jornal domingo por ter acreditado na nossa visão e ter divulgado essa mesma visão em tempo oportuno, facto que motivou não só o pessoal interno, como toda a família do hóquei no seu todo.”
Manhique considerou que com a atitude tomada pelo seu clube, a de retomar a prática desta modalidade realizada sobre patins, “ foi equilibrada a competição e devolvida a competitividade de modo geral.”
O nosso interlocutor afirmou que “ já não há campeões antecipados como vinha acontecendo” e que o título agora conquistado “ é corolário dessa nossa aposta e é uma enorme satisfação para nós, por termos tido um retorno rápido do nosso investimento, como também demonstra a nossa capacidade de inverter o cenário, que permita um desenvolvimento desportivo melhor, o que já se prova com o público que ficou atraído pela modalidade.”
A grande aposta do Estrela Vermelha daqui em diante, conforme palavras de Manhique, é ser campeão africano.
“Daqui para frente é manter a equipa naqueles níveis e tentar resgatar o título africano de que somos únicos detentores no país.”