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Emoções entre europeus e americanos

Por admin

Holanda – México e Costa Rica – Grécia protagonizam hoje os duelos dos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo de futebol que decorre no Brasil. Em campo estarão algumas das melhores selecções do torneio, responsáveis pelo afastamento dos tradicionais candidatos ao título mundial.

 

A história mexicana de sempre se qualificar para os oitavos-de-final desde 1978 e da Croácia de jamais chegar desde 1998 prevaleceu. O México é uma equipa que mais chuta de fora da área, mas não faz questão de ter a bola. Nem a Holanda.

Nas vitórias holandesas contra Chile e Espanha, a posse de bola foi do adversário e o contra-ataque da “laranja-mecânica”. Daí que o México não deve sair feito louco ao ataque. Seu estilo é mais cadenciado, há menos velocidade para contra-ataques, mas a defesa fechada tirará os espaços a Arjen Robben.

É a oportunidade do México, que tem largas possibilidades de avançar contra a Holanda. 

Vásquez será desfalque do México pelo segundo cartão amarelo e é possível que seja substituído por Fabián. Nesse caso, Herrera jogará um pouco mais recuado.

Uma única vez os dois conjuntos se enfrentaram em Campeonatos do Mundo, Em 1998, a Holanda chegou aos 2 – 0 e cedeu o empate por 2 – 2 no final.

O jogo vai ser equilibrado e se o México não oferecer o caminho para a velocidade da Holanda pode se classificar para os quartos-de-final pela primeira vez desde 1986. Mas os holandeses são favoritos.

COSTA RICA – GRÉCIA

Quando ficou definido que Costa Rica e Grécia fariam o jogo dos oitavos de finais do Mundial, muitos adeptos  afirmaram que será um confronto “ruim”. Há certa razão. No entanto, a partida não é a pior do Mundo.  

Estamos perante um jogo dos oitavos de finais dum Campeonato do Mundo. Ou seja, vale apuramento entre as oito melhores seleções do planeta. Isso já basta como motivação para a partida, que possivelmente terá a emoção de uma decisão.

É certo que a história da Costa Rica em “Mundiais” não é muita rica, todavia a equipa deste ano conseguiu um grande feito ao passar em primeiro no grupo que tinha três campeões mundiais – Itália, Uruguai e Inglaterra. Pior do que isso, não perderam um jogo para essas seleções. Logo, o conjunto que mais chamou a atenção, pelo menos no factor surpresa, na primeira fase deste Mundial foi a Costa Rica.  

A Grécia é outra seleção com pouca tradição em “Mundiais”, menor ainda do que a Costa Rica. Para se ter ideia, os gregos só marcaram quatro golos na história dos “Mundiais”, sendo dois em 2014. Mas conseguiram o apuramento pela primeira vez.  A Arena Pernambuco será palco do primeiro jogo de oitavos de final da Grécia, que vale lembrar que já foi campeã da Europa em 2004. Então é bom não subestimar tanto o Navio Pirata.

Holanda X México (Domingo 29/06, 18h)

Costa Rica X Grécia (Domingo 29/06, 22h)

França X Nigéria (Segunda-feira 30/06, 18h)

Alemanha X Argélia (Segunda-feira 30/06, 22h)

Argentina X Suíça (Terça-feira 01/07, 18h)

Bélgica X EUA (Terça-feira 01/07, 22h)

Cruzamentos nos quartos de final:

Brasil/Chile – Colômbia/Uruguai

França/Nigéria – Alemanha/Argélia

Holanda/México – Costa Rica/Grécia

Argentina/Suíça – Bélgica/Estados Unidos

Cruzamentos nas meias-finais:

Brasil/Chile/Colômbia/Uruguai – França/Nigéria/Alemanha/Argélia

Holanda/México/Costa Rica/Grécia – Argentina/Nigéria/Bélgica/Estados Unidos

Fase de grupos fecha com recorde de 136 golos

A fase de grupos do Mundial fechou quinta-feira com um recorde de 136 golos, à média de 2,83 por encontro, a melhor desde a edição de 1970, disputada no México.
Desde 1998, quando a fase de grupos passou a ser composta por 48 encontros, o máximo eram os 130 golos, registados na edição de 2002, na Coreia do Sul e no Japão.
O alemão Thomas Muller, que havia conseguido um hat-trick no jogo com Portugal, apontou frente aos Estados Unidos o 131.º tento na edição de 2014, garantindo o recorde.

Castigo de Suarez é o mais

pesado de sempre num Mundial

O castigo de nove jogos de suspensão aplicado a Luiz Suarez pela mordidela a Chiellini é a mais pesada de sempre durante um Campeonato do Mundo.
Até agora, a pena mais pesada que a FIFA tinha imposto a um jogador por infrações num Campeonato do Mundo foram oito jogos de castigo. O punido foi ao italiano Mauro Tassotti, por ter partido o nariz do espanhol Luís Enrique com uma cotovelada no Mundial dos Estados Unidos em 1994.
Com este castigo, Luiz Suarez acumula um total de 34 jogos de castigo desde 2010, apesar de nunca ter visto um cartão vermelho. Recorde-se também que está já não é a primeira vez que o uruguaio é punido por morder um adversário.

Luis Suárez foi punido pela FIFA com nove jogos de suspensão com a seleção do Uruguai e banido de toda a atividade desportiva durante quatro meses, período em que ficará impedido de representar o Liverpool.
O avançado fica ainda impossibilitado de entrar em qualquer estádio no período de vigência do castigo, que tem início no encontro entre o Uruguai e a Colômbia, referente aos oitavos de final do Mundial.
A mordidela a Chiellini custou ainda a Suárez multa de 100 mil francos suíços, cerca de 89 mil euros.
“Este tipo de comportamento não pode ser tolerado em nenhum campo de futebol, em particular num Campeonato do Mundo em que há milhões de olhos postos nas estrelas que nele participam”, argumenta a FIFA.

Castigo excessivo

– Chiellini, defesa italiano

Giorgio Chiellini garante que as marcas dos dentes de Luis Suárez no ombro não deixaram sentimentos de vingança. Desilusão apenas por não ter conseguido apurar-se com a Itália para os oitavos de final do Campeonato do Mundo.
“Dentro de mim, neste momento, não há sentimentos de alegria, vingança ou raiva contra Suárez por um incidente que aconteceu dentro de campo e já aconteceu. Fica apenas a raiva e a desilusão pelo jogo”, escreveu Chiellini no site oficial do defesa italiano.
– Neste momento, o meu pensamento está com Luis e com a família dele, porque vão enfrentar um período difícil. Sempre considerei inequívocas as sanções disciplinas dos organismos competentes mas, ao mesmo tempo, penso que a fórmula proposta é excessiva. Espero que, pelo menos, lhe seja permitido estar perto dos companheiros de equipa durante os jogos porque este castigo aliena o jogador

Puyol vai entregar troféus aos campeões

Carles Puyol, antigo jogador da seleção de Espanha e campeão do Mundo em 2010, foi o escolhido pela FIFA para entregar o troféu aos novos campeões após a final marcada para 13 de julho no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
A decisão já foi comunicado pelo organismo que tutela o futebol mundial à Real Federação espanhola.
Puyol vai assim devolver o troféu recebido em 2010 na África do Sul das mãos de Cannavaro, italiano que tinha ganho o Mundial pela Itália em 2006.

 Pirlo disponível para continuar

O Mundial do Brasil poderá não ter sido o derradeiro palco de Andrea Pirlo ao serviço da Squadra Azzurra.
O médio surpreendeu tudo e todos quinta-feira, no regresso da seleção a Itália, ao manifestar abertura para continuar a envergar a camisola azul.
“O meu futuro? Como já disse, por agora a minha decisão é retirar-me da seleção, mas se o novo selecionador entender chamar-me, estarei disponível”, afirmou o jogador, de 34 anos, aos microfones da Sky Sport.
Cesare Prandelli apresentou a demissão do cargo de selecionador após a derrota com o Uruguai, que ditou a eliminação da Squadra Azzurra do Mundial.

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