O Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV) é o vírus causador da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA), uma doença que afecta 33.3 milhões de indivíduos no mundo, dos quais cerca de 67% vive na região subsaariana de África. No nosso País cerca de 1.6 milhões de pessoas estão infectadas e diariamente ocorrem 350 novas infecções.
Acções têm sido empreendidas tanto para diminuição dos riscos e da vulnerabilidade à infecção como também para a diminuição do impacto da pandemia.
A título de exemplo, a introdução da terapia anti-retroviral (TARV) aumentou consideravelmente a esperança de vida de indivíduos infectados pelo HIV, prevenindo cerca de 5.4 milhões de mortes em países de rendimentos baixos e médios, no período entre 1995 e 2012. Paralelamente, a prevenção da transmissão do HIV de mãe para filho evitou a morte de mais de 1 milhão de crianças no mundo inteiro.
Contudo, milhares de pessoas adquirem infecção pelo HIV diariamente e elevados custos são gastos para garantir o tratamento e aderência de pacientes infectados pelo HIV. Uma das formas de contornar esta pandemia, num cenário ideal, seria o desenvolvimento de uma vacina preventiva para os não infectados, e de uma vacina terapêutica para os infectados, ou então uma única vacina eficaz para ambos grupos.
Infelizmente, tais vacinas ainda não existem.