O recente relatório da WaterAid – Moçambique, feito em parceria com a N’weti, refere que cerca de 11,5 milhões de moçambicanos residentes nas regiões Centro e Norte do país está directamente exposta à cólera devido à falta de acesso à água potável e ao saneamento adequado.
Por causa disso, estás organizações apontam que os surtos de cólera têm ocorrido também fora das estações chuvosas devido ao uso de soluções insustentáveis de água, saneamento e higiene, crises humanitárias, deslocamentos e eventos climáticos extremos recorrentes.
Sublinham que estás situações conduzem à morte de cerca de 14 mil crianças menores de cinco anos anualmente no país, 90 por cento das quais por causas atribuídas à falta de saneamento e higiene precária.
Referem ainda que o padrão actual de resposta à cólera continua mais reactivo e voltado para emergências, ao invés de preventivo.