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O livro escolar merece outra sorte

Por Jornal domingo

Não parece haver algo que tenha mais azar do que o livro escolar. Quando vem, não chega para todos. Quando chega para todos, tem erros. Quando se corrige um erro, aumentam dois. Quando é gratuito se vende. Quando o aluno tem o dele, o professor não tem… Não há quem o salve.

O pior mesmo é aquela malta da Zambézia que, no meio desta triste lenga-lenga, preferiu depositar aquele material didáctico num galpão que mais parece ter sido bombardeado pessoal e ferozmente por Hitler durante a II Guerra Mundial, numa dessas batalhas épicas que só Steven Spielberg sabe descrever com as suas requintadas lentes.

Resultado, choveu apenas um pouquinho. Não aquela chuva de fazer “waaaaaaa…”, nem aquela de “pinguinho-pinguinho…” Foi uma chuva básica. Todos os livros, aos milhares, sublinhe-se, ficaram transformados em tralha.

Há que ter moral.

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