POR: PRETILÉRIO MATSINHE
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Abel Fumo, 48 anos, é o actual coreógrafo da Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD). Docente no Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC), cedo descobriu que a dança era o que queria na vida, embora depois tenha optado por estudar Gestão Empresarial. Em entrevista ao domingo, o coreógrafo Fumo conta o seu percurso, fala da saúde da dança no país, que o conhece muito bem, e declara que “é uma arte desprezada”.
Todas as histórias têm um princípio. Conte o seu!
Nasci dois anos depois da independência e comecei a minha escolaridade em 1983. No princípio, não foi fácil habituar-me à escola, porque nem sabia o que lá se fazia e me recordo que minha mãe exigia que fosse, mas eu só chorava porque ia levar porrada, ou que me iam arrancar pão na rua e negava de ir, mas fui ganhando consciência e abracei a escola.
Depois da primária, no bairro de Maxaquene, seguiu para onde? Leia mais…
