Desde o início deste ano até ao momento, um total de 226 pessoas, das quais 118 homens e 108 mulheres, foram dadas como desaparecidas no país, um aumento de aproximadamente 30 por cento comparativamente a igual período de 2023, quando foram reportados 159 desaparecidos, sendo 87 homens e 72 mulheres.
Os dados são da Fundação Apolinário Munguambe (FAM), uma organização não-governamental dedicada à localização de pessoas desaparecidas por razões civis ou criminosos, ao seu retorno à origem bem como à assistência às famílias cujos entes queridos desapareceram, com enfoque os que foram encontrados sem vida.
Em entrevista ao domingo, o presidente da FAM, Apolinário Munguambe, destacou que os desaparecimentos têm afectado sobretudo crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 0 e 17 anos, sendo os principais motivos, perda e desaparecimentos voluntários. “Neste ano, nota-se maior número de desaparecimentos de pessoas do género masculino, com a região sul do país a liderar as estatísticas”, afirmou. Leia mais…