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Remuneração vinculada à entrega

Por António Barros

Acordar a iniciativa, desobstruir a circulação do campo para a cidade, satisfazendo as necessidades dos camponeses em produtos manufacturados, ciência, cultura e educação, e o estabelecimento de uma remuneração aos camponeses, compatível com a entrega, bem como a promoção de ocupações subsidiárias no seio das comunidades rurais, são algumas das medidas adoptadas pelo Partido Comunista e Governo chinês para impulsionar o ritmo de crescimento da sua economia e motivar o desenvolvimento das forças produtivas.

Mesmo tendo em conta as identidades nacionais, problemas e especificidades, há muitos elementos comuns a reter, que poderiam servir de referência para os moçambicanos, no quadro do programa de reforma da estrutura económica chinesa. Para Moçambique, que também tem o desafio de reabilitar a sua economia, passando necessariamente por medidas corajosas, não é de somenos importância ouvir, ver e reter o contributo que as experiências já acumuladas pelos chineses podem representar. Colher ao máximo todo um conjunto de aspectos conceptuais e práticos da reforma económica chinesa, iniciada em 1979, trinta anos (30) após a sua independência, pode ser de grande interesse para o governo moçambicano, tenho a máxima certeza. Leia mais…

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