O livro Corropita: Um Círculo Suicida resulta dos escritos dos últimos 25 anos. Sai sob chancela da Whezhu Arts Produções já está à venda e foi impresso em Moçambique, na Sociedade Notícias Gráfica (SN Gráfica). O lançamento teve de ser adiado para uma data a anunciar, devido à situação de instabilidade que se verifica no país.
Virgílio Sitole
Prefácio
Na vocação de uma escrita quase anátema! É injusto oferecer um círculo suicida para uma nação sofrida. Uma pátria que perdeu a fé nos seus filhos. Uma nação que tem traços de um viajante agnóstico. Aceitar círculo suicida, em forma de corropita [aquela brincadeira de meninice que substitui pedrinhas atirando uma pedra para o ar e que, hoje, percebemos que estávamos nos preparando para a fase adulta onde nos é substituído tudo até o ar que é divino]. Círculo Suicida é uma escritura – que se assume ser consagrada – quando é acompanhada por um atributo que nos remete ao desrespeito na: «mínima lucidez ainda resistente [que] é atirada forçosamente ao leito do Zambeze, onde, sobre o olhar ríspido dos crocodilos machos, jogar à corropita num juramento de sangue [é] […] consolo debaixo da árvore caracterizada pelos bancos das frestas espalhadas pela sombra», como diz o autor, no texto iv, na segunda parte do livro intitulado Mussumbidje: A dor duma eterna paixão. Leia mais…