Dados avançados esta manhã, em Maputo, pela Confederação pela das Associações Económicas (CTA), durante a última edição do Economic Briefing, indicam que durante as três primeiras fases das manifestações pós-eleitorais, que totalizam dez dias de paralisação, os sectores mais afectados foram o comércio, o transporte, logística e turismo, todos com aproximadamente 70 por cento das estimativas globais das perdas. Isso significa que o sector empresarial perdeu cerca de 24,8 mil milhões de meticais, o que representa cerca de 2,2 por cento do Produto Interno Bruto. “Sem dúvida que os últimos acontecimentos mostram que pode se comprometer a meta de crescimento que estava projectada a 5,5 por cento para este ano”, disse Agostinho Vuma.
Como forma de minimizar os riscos, a CTA propõe um conjunto de medidas para minimizar os impactos das manifestações sobre a actividade empresarial. No nível fiscal, a CTA propõe a remoção do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) nos óleos, sabões, açúcar, frangos e ovos, que são produtos básicos, principalmente para a população com menos recursos.
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