O Governo aposta na Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema de Transportes e no Programa de Desenvolvimento Espacial (PDE) através de uma articulação de planificação central da economia nacional e regional, disse a Vice-ministra, Manuela Ribeiro.
É expectativa do Executivo que a estratégia venha a responder cabalmente aos desafios sobre a interligação entre os subsistemas de transporte e de desenvolvimento nacional e regional através da cadeia logística para potenciar os sectores económicos e social.
Trata-se de um projecto que teve no antigo Ministro dos Transportes e Comunicação, Paulo Zucula um dos pensadores.
A Vice-ministra dos Transportes e Comunicação, Manuela Ribeiro, destacou o facto de o país estar a conhecer grandes investimentos, principalmente na indústria extractiva, hidrocarbonetos e infra-estruturas. Estes serviços segundo a governante requerem transportes dinâmicos para impulsionar a economia nacional.
“O desenvolvimento dos quatros modais de transporte (marítimo, ferroviário, rodoviário e aéreo) é muito dependente da acção conjunta e construtiva de cooperação”, disse Manuela Ribeiro.
A coordenadora do programa, Odete Simião, disse que PDE é uma ferramenta que facilita a planificação do sector de infra-estruturas e sectores produtivos de forma integrada, através do sistema Georreferenciado (GOS) que permite conhecer as potencialidades e fraquezas de cada sector.
O projecto, iniciado em 2012, está orçado em 36 milhões de dólares através de um financiamento do Banco Mundial e do Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID) com duração de cinco anos e com uma forte componente de capacitação institucional.
O representante do Banco Mundial para Moçambique, Richard Damania, referiu que SE trata de um projecto importante para Moçambique, pois visa a construção de infra-estruturas nos corredores de Nacala, Zambézia, Beira e Maputo.
Por sua vez, a representante do DFID em Moçambique, Alicia Herbert, destacou a iniciativa do Ministério dos Transportes de Comunicação como fulcral para o alcance de um crescimento económico institucional, ambiental, sustentável e socialmente benéfico.
“O nosso foco como parceiros é a redução da pobreza e um crescimento económico sustentável onde haja condições de acesso ao transporte, infra-estruturas de energia acessíveis para todos no país”, disse Alicia Herbert.