O objectivo é retratar a história deste evento cultural (o carnaval) desde o tempo colonial até à actualidade, num contexto moçambicano, ou seja, o Carnaval de Quelimane. O filme vem aí e brevemente (Novembro) será exibido nas telas de cinema. Este é a forma encontrada por Alex Dau, cineasta moçambicano e produtor do filme, para pôr muita gente a par deste evento, tendo em conta que “as pessoas não têm conhecimento da importância do carnaval”, diz.
Dau narra que, na época colonial, o carnaval era um momento de festa e de união entre todas as classes sociais: “não havia segregação entre as classes baixas e altas, era o auge da felicidade!”, observa.
Portanto, a forma como o carnaval é celebrado e os motivos por detrás cativaram o cineasta que, segundo partilhou, rende-se “à combinação de fantasias” e quejandos.
O cineasta começou a produção do filme em 2020 e no ano seguinte teve de interromper as gravações, porque o investimento estava acima do que dispunha na altura, relatou.
Assim, a obra cinematográfica conta com a junção da cultura africana, brasileira e não só, na qual o produtor e realizador procura transmitir o impacto do carnaval na promoção da cultura destes de diferentes povos, dado que “começo a contar uma história universal do surgimento do carnaval, depois como é que vai para o Brasil e a influência do samba em África”. Leia mais…