O Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), que monitora as acções que o país está a levar a cabo para sair da Lista Cinzenta, aprovou seis das 12 actividades que tinham sobrado na última avaliação para a saída de Moçambique da Lista Cinzenta, neste mês de Outubro.
Assim, todas as instituições públicas que lidam com a matérias têm até final de Novembro o dever de apresentar um relatório decisivo para que, em Janeiro de 2025, seja feita a visita dos especialistas do GAFI para a atribuição da nota final e, quiçá, a saída do país daquela embaraçosa lista.
Luís Cezerilo, coordenador nacional do Comité Executivo de Coordenação de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Terrorismo, concedeu-nos uma entrevista exclusiva na qual traça a trajectória desde o advento da inclusão de Moçambique na Lista Cinzenta e o que se pode esperar nos próximos meses.
Porquê todas estas idas e vindas?
Muita gente pensa que este processo visa apenas remover o país da Lista Cinzenta. Mas não é isso.
Não?
Na verdade, o que está a ser feito é trabalhar para a criação de um sistema sustentável de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Consequentemente, nesse processo de capacitar os aplicadores das leis, incluindo supervisores e instituições financeiras e não financeiras, vão sendo dadas respostas às questões que são colocadas no âmbito da Lista Cinzenta. Leia mais…