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DISPONIBILIDADE DE COMBUSTÍVEIS: “Não há razões para alarme”

Por Jornal domingo

TEXTO DE JORGE RUNGO E IDNÓRCIO MUCHANGA

A Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) indica que não há motivos para alarme no que tange à disponibilidade de combustível no país, uma vez que existe “stock” suficiente e não haver perturbações na importação deste produto.

O posicionamento foi apresentado à nossa Reportagem depois de um encontro que a direcção desta entidade manteve com representantes de empresas operadoras do ramo de combustíveis que partilharam comunicados indicando que estavam a enfrentar embaraços nas importações por conta da escassez de divisas no sistema financeiro nacional.

Num dos comunicados, pode-se ler que “devido a circunstâncias fora do nosso controlo, lamentamos informar que estamos a enfrentar dificuldades consideráveis na importação de produtos combustíveis, em virtude da grande escassez de moeda estrangeira disponível nos bancos comerciais”.

A mesma empresa refere que “a obtenção de garantias bancárias necessárias para assegurar as nossas aquisições de combustíveis tem-se revelado extremamente desafiadora. Como consequência, as importações foram impactadas, e este cenário pode, eventualmente, resultar em ajustes temporários no fornecimento aos nossos clientes”.

No encontro promovido pela ARENE, as empresas presentes terão indicado que a escassez de divisas é uma realidade que as preocupa, mas que a situação permanece estável. “Por regra, as firmas mantêm os níveis dos produtos numa quantidade suficiente para abastecer o mercado durante cerca de 22 dias”, disse fonte da ARENE, acrescentando que o “stock” tem estado a ser continuamente reposto, uma vez que as encomendas são feitas mensalmente.

Igualmente, referiu que a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas (AMEPETROL) garantiu, no encontro, que o abastecimento aos retalhistas está controlado. Todavia, sublinhou que a preocupação manifestada nos comunicados por, pelo menos, duas empresas deve servir de alerta sobre o que pode vir a acontecer nos próximos meses se as empresas continuarem a enfrentar a falta de divisas para fazer as importações. Leia mais…

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