Se pelo menos até ao final do século passado a floresta do Amazonas foi motivo de orgulho para os brasileiros, quiçá do mundo, o mesmo não se pode dizer em relação aos últimos tempos sobre o gigantesco bioma.
O maior parque natural está transfigurado e agora tem sido a causa da insónia do Brasil, conforme se deduziu das palavras de insatisfação proferidas pelo Presidente Lula da Silva, durante a 79.ª Sessão da Assembleia-Geral da Nações Unidas (ONU), ao considerar que aquela centralidade mundial está a perder o seu valor ecológico para a humanidade.
Ao mesmo tempo que Lula da Silva fazia a intervenção, com a eloquência que se lhe reconhece peculiar particularidade, havia quem “mergulhava” em torno das reiteradas posições que vêm sendo alertadas pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, quanto à necessidade da “batalha climática” que se impõe para os próximos tempos. Lula da Silva acabaria por fazer um retrato bastante sombrio da Amazónia em tanto que ecossistema valioso, com pouco mais de sete milhões de quilómetros quadrados de dimensão, praticamente cinco milhões e meio dos quais cobertos de floresta tropical. Leia mais…