O presidente da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, é citado pela agência Lusa com quem ofereceu garantias de que já tem assegurado 80 por cento dos 14 mil milhões de dólares necessários para o megaprojeto de gás em Cabo Delgado estão garantidos e que deverá reunir com as autoridades nacionais, ainda este mês, Maputo, para discutir os passos subsequentes na vertente de segurança.
Falando para uma audiência composta por investidores do projector Pouyanné terá reconhecido que há “progressos no combate ao terrorismo que em 2021 levou à suspensão do investimento.
Acrescentou que o projeto foi “herdado da Anadarko” em 2019 e, na altura, a TotalEnergies comprou a quota de 26,5 por cento daquela petrolífera no Mozambique LNG por 3,9 mil milhões de dólares, contava com um pacote de financiamento “bastante grande”, de cerca de 14 mil milhões de dólares, e que desse total, “70 a 80 por cento” está “confirmado” pelos financiadores.
“Estão empenhados nisso e estamos à espera que três deles confirmem também o seu compromisso, porque é importante. E alguns deles estão em países ocidentais onde, eu diria, a posição em relação ao financiamento de projetos energéticos, de projetos de petróleo e gás mudou. Mas todos eles nos dizem, repetem-nos, que estão comprometidos com o contrato que assinaram. Por isso, estamos à espera das luz verdes para este financiamento”, explicou, garantindo que só aguardam essa confirmação para “reiniciar o projeto”.