A 7.ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo condenou, na quinta-feira, um jovem moçambicano, de aproximadamente 30 anos de idade, a uma pena máxima de 24 anos de prisão, pelo seu alegado envolvimento no crime de rapto de um empresário do sector farmacêutico, ocorrido em 2021.
O condenado integrava uma quadrilha de cerca de oito indivíduos, a qual, alegadamente, engendrou um mega-esquema destinado a extorquir a gorda quantia de 4.5 milhões de Dólares norteamericanos junto dos familiares da vítima.
Segundo refere a acusação, o que motivou o crime foi o facto de os executores terem tomado conhecimento de que a vítima havia ganho um “chorudo” concurso visando a importação de material e medicamentos destinados à emergência da pandemia da Covid-19.
No que toca à delinquência, a juíza da causa imputou ao réu, de forma concomitante, outros tipos de crimes, como de associação criminosa, branqueamento de capitais e posse de armas proibidas, tendo o processo rolado nos corredores da justiça com o número 06/24/7ªB.
Entretanto, ao longo do julgamento, os restantes integrantes do grupo, que haviam sido arrolados no processo, foram despronunciados, cabendo ao condenado a principal responsabilidade sobre o crime de rapto. Na sentença, o tribunal fundamentou que os outros co-arguidos foram despronunciados por alegada inexistência de elementos de prova sobre os crimes de que estavam acusados pelo Ministério Público. Leia mais…