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Onde o zulu auxilia no ensino

Por Luísa Jorge

No posto administrativo de Catuane, bem no extremo sudoeste da província de Maputo, os professores vêem- -se obrigados a buscar criatividade e conhecimento básico de zulu, uma língua sul-africana, para o contacto com as crianças no início do ano lectivo, pelo facto de a maioria ter nascido e crescido influenciada linguística e socioculturalmente pela realidade do país vizinho, devido à proximidade com KwaZulu-Natal.

Na realidade, as crianças de Catuane nunca ou pouco tiveram contacto com o português, ou outra língua nacional, conforme referiu Abel Sipeto, director da Escola Primária Completa de Catuane-Sede e responsável pela Educação naquele posto administrativo. E, como consequência, a escolarização torna-se árduo para ambas as partes.

Com nove escolas primárias, das quais oito do primeiro grau (1.ª a 6.ª classes) e uma do segundo (7.ª e 8.ª classes), o posto administrativo conta com 1313 alunos, sendo 1189 no primeiro grau e 124 no segundo.

No sector da Educação, Catuane tem 65 funcionários, dos quais 16 constituem o corpo docente. Grande parte destas escolas possui turmas únicas por classe, sendo a lotação máxima de 60 alunos na 7.ª e 8.ª classes. Estima-se que 1100 Meticais. Regressa cá uma vez ao mês, contou. Leia mais…

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