Há muito que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) não escancaram as portas dos quartéis para permitir que o resto da sociedade, da qual os militares provêm, conheçam as suas entranhas e se aproprie do mais nobre sentimento patriótico que os move e dos meios de que dispõem para a defesa da nação.
Desta vez, fizeram-no para celebrar a passagem de mais um 25 de setembro, o dia do desencadeamento da Luta de Libertação Nacional e dia das Forças Armadas, cujas celebrações decorrem desde a última sexta-feira, sob o lema: “FADM: 60 anos ao serviço de Moçambique e dos moçambicanos” e foram lançadas pelo ministro da Defesa, Cristóvão Chume.
Com efeito, o antigo recinto da Feira Internacional de Maputo (FACIM), na baixa da cidade de Maputo, está transfigurado em quartel em formato de feira, com espaço para perguntas e respostas, sessões de fotografias ao lado dos homens e mulheres que, com bravura defendem a integridade territorial moçambicana.
Mesmo a propósito de bravura, o General na Reserva, Paulino Macaringue, foi convidado a proferir uma palestra sobre “Relações Civil-Militar em Democracia”, na qual sublinhou que em toda a estrutura do Estado, “os únicos que juram entregar a sua vida pela Pátria são os militares e, por isso, merecem ser valorizados, uma vez que não existe prova de amor maior do que dar a própria vida em defesa de todos”. Leia mais…