- Defende o académico Lourenço do Rosário
O académico Lourenço do Rosário defendeu durante a sua comunicação, na manhã de hoje, na abertura das Jornadas Científicas da Universidade Eduardo Mondlane, que o Estado deve investir na investigação, à semelhança de “países como a China e os Estados Unidos da América”. A afirmação foi feita tendo em conta que “não há nosso país nenhum programa, nenhuma agência de agências de financiamento a investigação”. Ao apontar como exemplos o país asiático e o norte americano referiu “têm agências… dotadas de grandes orçamentos, de planificação estratégica que permite a produção de conhecimento que se reflecte depois nas unidades de ensino, desde os graus mais baixos, até o superior, e vendendo inclusivamente o produto da investigação para as indústrias, para o comércio, para os serviços, para o Aparelho do Estado e para própria estratégia da governação”.
Na ocasião, ressaltou que ideias existem, no entanto, “falta financiamento”, ao que ligou à falta de “sensibilidade” ao nível da gestão central. Para o académico, o país deve preocupar-se com a investigação, olhar para as universidades “como um espaço privilegiado para dar resposta aos vários problemas que se colocam na execução dos seus planos quinquenais e nos diversos pilares de governação, desde a governação política e democrática, governação empresarial, governação económica…”.
