Quando o sino tocou para o arranque do concerto “Sons da minha terra” do músico moçambicano Radjha Ally, o público ainda se encontrava espalhado pela galeria do Centro Cultural Franco- -Moçambicano (CCFM), na capital do país, apreciando “a pente fino” uma exposição de Filipe Branquinho.
Olhando para o relógio, passavam 10 minutos depois da hora anunciada para o arranque do espectáculo e os espectadores começaram a mover-se para o interior da sala grande do Franco.
Aquela sexta-feira tinha sido de chuva miúda, suficiente para nos lembrar que estamos no Inverno (ou no seu fim), o que acabou por ditar os 18 graus celsius.
Mas, até ao início do concerto do músico natural da província de Nampula, a chuva já tinha dado um “adeus”, cedendo espaço apenas para o frio. Contudo, as condições atmosférica “desfavoráveis” não desanimaram o público, que mostrou que as salas de espectáculos sempre podem ter espectadores. E o que se viu naquela noite é que o público, nada impaciente, se fez ao show com agasalhos e mergulhou na festa com satisfação.
Às 20 horas e 20 minutos, o espectáculo começou. Na percussão, Nando Morte e Amâdio Cossa tomaram conta da situação; Tunecas Inguane foi o teclista; Stélio Zoé assumiu a bateria; Sílvio Ferrão na guitarra e no baixo o Yoctan se encarregou de oferecer as notas musicais mais graves. Radjha esteve ainda com as coristas Vequina e Helena. Leia mais…