O recenseamento para o Serviço Militar inicia amanhã e termina a 28 de Fevereiro próximo em todo o país e em missões diplomáticas e consulares no estrangeiro. Refira-se que o mesmo devia ter arrancado a 2 de Janeiro, facto que não aconteceu em virtude de se ter decretado tolerância de ponto para quinta e sexta-feira últimas, por ocasião do fim do ano de 2013.
O processo vai abranger jovens moçambicanos de ambos sexos nascidos em 1996, para além daqueles que por vários motivos não se puderam recensear nos anos anteriores e que ainda tenha 35 anos de idade.
Segundo dados do Ministério da Defesa Nacional (MDN), para o jovem regularizar a sua situação deverá ser portador de um documento de identificação, declaração de habilitações académicas e de residência emitida pela estrutura da respectiva área residencial.
Os dados do MDN referem ainda que o cidadão que não se apresentar ao recenseamento militar no período marcado e nos locais indicados, deverá regularizar a sua situação durante os 30 dias seguintes ao término do processo, no Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização da área da sua residência.
O director dos Recursos Humanos do Ministério da Defesa Nacional, Edgar Cossa, falando ao domingo, disse que a expectativa é maior, porque das análises feitas dos processos anteriores constatou-se que de ano para ano a tendência é de aumentar o número de jovens que procuram regularizar a sua situação militar.
Segundo justificou, prova disso é que no passado, o MDN perspectivava recensear cerca de 160 mil jovens, este número foi sendo superado passando para 210 mil jovens. Para o presente ano, está projectado recensear cerca de 170 mil jovens de ambos os sexos.
Edgar Cossa está convicto de que, tal como aconteceu nos anos anteriores, mesmo com a tensão político militar vivida no país, a meta será atingida.
“Os resultados são o reflexo de que de ano para ano a consciência dos jovens para as suas obrigações tem-se elevado. Procuramos descentralizar os serviços para os postos administrativos, localidades, entre outros pontos, através de equipas fixas e móveis”, disse Cossa.
Acrescentou que as autoridades governamentais têm igualmente equipas mobilizadas para desenvolverem várias actividades nas comunidades, caso particular de palestras, para sensibilizar os indivíduos com idade militar para afluírem aos centros.