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Praticantes querem mais futebol de praia

Por admin

Terminou, último domingo, na cidade de Maputo, a primeira edição do torneio de futebol de praia, denominado Copa 2M. Os técnicos e jogadores participantes no evento pedem aos organizadores e as autoridades ligadas ao desporto para continuarem a promover aquele tipo de torneios na capital do país e outros pontos de Moçambique.

A prova contou com 12 equipas constituídas por jovens dos bairros da cidade de Maputo, divididas em três grupos de quatro cada, nomeadamente, Pescas FC, FC Polana Caniço, BFC Mahotas e Futebol Clube BSK, do grupo A, BTC, Six Strings, Amigos da Mafalala e Vulcano FC, grupo B e, Zingas Futebol Clube, Ancora Beach Club, Amizade Futebol Clube e Colectividade da Praia, no grupo C.

A equipa BSK foi vencedora do torneio, em segundo ficou a formação de Six Strings, Colectividade da Praia ocupou o terceiro e BTC quarto lugar.

Tratou-se dum torneio que serviu para os promotores  divulgarem a necessidade de preservação da praia da Costa do Sol, para além do próprio futebol de praia.

Aliás, os técnicos das formações que estiveram presente no torneio, falando para Reportagem de domingo,  foram unanimes em afirmar que a prova serviu para despertar que nos bairros existem muitos jovens que precisam de oportunidades para mostrar o seu talento adormecido.

Para os técnicos, o evento decorreu num período apropriado, uma vez que o maior numero dos jovens está de férias escolares.  

O técnico da equipa de BSK, João Mota, defende que o torneio serviu para mostrar que em Moçambique há condições para se organizar campeonatos do futebol de praia, quiçá formar uma selecção.

A iniciativa dos organizadores foi boa. Foi um campeonato muito renhido. Todas as equipas envolvidas mostraram que estavam apostadas em conquistar o título e nós mostramos que tínhamos capacidade, conseguimos, disse João Mota.

Perspectivando o futuro, o técnico disse que avaliando do nível da aderência do torneio é preciso que nos próximos anos aumentar as bancadas de forma a acomodar mais adeptos.

Por sua vez, Roberto Silva, da Six Strings, segundo classificado, inconformado com o resultado do último jogo, disse que gostaria que as equipas voltassem a competir o mais rápido possível. O técnico acredita que se houver outro torneio a sua equipa é que poderá ser vencedora.

Gostaríamos que esta cerimónia não fosse o fim das competições porque para além dos trofeus que conquistamos, descobrimos igualmente que as pessoas gostam do desporto. Há indivíduos que logo que se aperceberam vinham para aqui não para se banhar, mas apenas para assistir aos jogos, referiu Roberto Silva.

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