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A dramática vida dos seguranças privados

Por Jornal domingo

TEXTO DE NEYMA DE JESUS

O sector de segurança privada no país continua a ser considerado um dos mais problemáticos, destacando-se, à partida, condições de trabalho extremamente precárias e falta de regulamentação.

Parte considerável das mais de duzentas empresas deste ramo não canalizam os valores descontados aos seus trabalhadores ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e à lista de irregularidades acrescentam-se o atraso salarial, a falta de licença disciplinar ou o gozo desta sem salário.

Os guardas privados também experimentam cargas horárias acima do normal, horas extras não pagas, mudança de patronato sem aviso prévio, postos sem guaritas e trabalham sem acesso a lavabos, entre tantos outros problemas.

domingo conversou com alguns daqueles agentes que, apesar de pertencerem a diferentes empresas, partilham o mesmo sofrimento. Carlos, Pedro e João (nomes fictícios) são exemplos de trabalhadores que praticamente comem “o pão que o diabo amassou”, numa procura desesperada pelo sustento das respectivas famílias.

Pedro trabalha há cinco anos numa empresa no regime 24 sobre 24 horas. Porém, passam quatro que não goza a licença disciplinar.

Mais grave ainda: afirma que trabalha, inclusive, em períodos em que deveria estar de folga sem, contudo, receber o subsídio de recesso. Leia mais…

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