Nelson Mandela vai hoje a enterrar na aldeia natal de Qunu, arredores da Cidade do Cabo Leste, a 600 quilómetros de Joanesburgo, onde passou a sua infância, junto dos seus pais e três dos seus filhos, numa cerimónia íntima, como era seu desejo.
Na passada terça-feira, Madiba foi merecedor de uma estrondosa homenagem no estádio FNB, também conhecido por Soccer City, uma cerimónia que mereceu da imprensa uma cobertura planetária igual ou mesmo superior a do funeral do Papa João Paulo II. Alguma Imprensa considera a cerimónia como a maior do género até aqui realizada.
Entretanto, o Governo da África do Sul recomendou aos Chefes de Estado e do Governo para que não estejam presentes no funeral de Estado do ex-presidente do herói da luta contra o Apartheid e criador do país do arco-íris devido à exiguidade de infra-estruturas na aldeia de Qunu.
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Ninguém está impedido de comparecer. No entanto, recomendamos que não vão, pela envergadura da operação e pelo tamanho das delegações, devido à limitada infra-estrutura na região”, disse o ministro sul-africano da Presidência, Collins Chabane, em Joanesburgo, citado pela agência sul-africana de notícias Sapa.
O local onde será enterrado Nelson Mandela consegue abrigar apenas cinco mil pessoas.
De referir que o Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza, foi um dos 91 Chefes de Estado e de Governo presentes na cerimónia de homenagem a Madiba na passada terça-feira em Joanesburgo.
