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Nosso maior desafio é reconciliar os moçambicanos

Por Bento Venâncio
  • Narciso Matos, académico, escritor e antigo deputado

Narciso Matos, antigo reitor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e agora reitor da Politécnica, lançou recentemente a sua segunda obra literária com o título “Mishu 1952-1975”, adoptando o pseudónimo “Mussumbuluku Nhuvu”, pretexto para uma conversa com o domingo sobre temas da actualidade política moçambicana e luta armada de libertação nacional.

Tudo isto porque sua obra procura, entre outros aspectos, “perceber os sujeitos problemáticos, completos e contraditórios emergentes da longa noite colonial, enquanto produtos de dois ou mais mundos”.

Hoje com 73 anos, o químico e escritor sublinha que a razão do lançamento da obra é registar e partilhar com os filhos e netos, mas também com os jovens de idade e jovens de espírito, páginas da nossa história.

Fala do colonialismo nos seguintes termos: “havia exclusão e negação do que somos. Havia exploração e humilhação, mas éramos felizes mesmo assim. Escrevi sobre um tempo misto, um tempo confuso, um tempo incompreendido, pelo menos para mim”.

Conquistada a independência nacional, em 1975, destaca, hoje, a necessidade de uma verdadeira reconciliação entre os moçambicanos. Após a conquista da independência, qual é o principal desafio dos moçambicanos ? Leia mais…

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