É um jovem de fortes convicções. Esta virtude serviu-lhe de guia quando há mais de vinte anos decidiu dar um novo rumo à sua vida. Foi a Portugal com o objectivo de se formar.
Neste processo, trabalhou como caixa de supermercado e lavador de carros para se sustentar. Como estrangeiro, experimentou, na pele, o título de ilegal com ultimato de 10 dias para abandonar o país.
Na Suíça foi assediado por uma idosa de 80 anos – proprietária do imóvel que arrendava – e por se ter recusado, dia seguinte, a renda da casa onde morava subiu e teve de abandoná-la. Mas a convicção de construir o seu futuro desafiou-o a arriscar e foi naquele país que descobriu que podia ser empreendedor e criou uma empresa de limpeza de grande destaque. Actualmente possui mais um projecto no mercado europeu: uma cadeia de salões para tratamento de tranças e cabelo africano.
Defende que é preciso arriscar sem medo de falhar, pois as falhas também deixam um aprendizado.
Quando e em que circunstâncias saiu de Moçambique?