FOTO DE ALFREDO ARMANDO
As chuvas torrenciais que assolaram a cidade e província de Maputo nos primeiros três meses deste ano causaram nove mortes, dezenas de feridos, inundações e destruição total e parcial de várias infra-estruturas. Entre estas, destaca-se a unidade sanitária de Hulene “A”, na cidade de Maputo, que continua inundada e, por isso, fora de serviço. O Centro de Saúde de Matola-Gare permaneceu nesta situação por vários meses e agora funciona em instalações móveis. O centro da Matola Santos já opera normalmente, depois de uma longa paralisação.
Hoje, utentes destas unidades sanitárias clamam por melhores condições e lamentam o facto de, em alguns casos, terem de percorrer longas distâncias à procura de atendimento médico. Olga Cossa, de 60 anos, reside no bairro de Hulene “A”, conta que é forçada a deslocar-se aos bairros 1.º de Maio ou Ferroviário para receber assistência médica.
“Por causa das inundações, que deixaram o centro nesta situação, estamos a sofrer. Quem está doente tem de ir ao bairro Ferroviário, ou ali no “círculo” e, por vezes, não somos atendidos”, denuncia. Leia mais…