O Estado moçambicano perde pouco mais de 20 milhões de meticais (cerca de 669 mil de dólares norte-americanos) por ano nas receitas de uso e aproveitamento de terras devido à frágil organização do sistema de cobrança.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira em Lichinga, capital da província nortenha de Niassa, durante o Fórum Nacional de Consulta sobre Terras que junta todas as províncias e vários ministérios.
Citado pelo jornal O País de hoje, o director nacional de Terras e Florestas, Simão Joaquim, disse que o Estado arrecada anualmente cerca de sete milhões de meticais (234,114 dólares), valor que está abaixo de 30 por cento das receitas planificadas.
Joaquim aponta como factor da fraca receita a localização dos requerentes que têm espaços numa região e vivem noutra distante. Há, por exemplo, requerentes que têm espaço em Metangula (Niassa) e vivem em Nampula (província vizinha). Isso dificulta os pagamentos.