Começou a sua trajetória no ano de 2012, como analista político nos Órgãos de Comunicação Social e, em 2019 foi eleito deputado da Assembleia da República (AR), pela bancada da Frelimo, onde lhe foi confiada a presidência da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade. Na semana finda, foi eleito juiz conselheiro do Conselho Constitucional (CC). Seu nome é António Boene que é advogado do direito privado.
Dentro de aproximadamente 30 dias, vai cessar a função de deputado para se dedicar exclusivamente ao maior órgão da jurisprudência moçambicana, onde assume que terá como desafio o dever de gerir “devidamente e de acordo com a lei” as eventuais reclamações que forem a surgir no pleito eleitoral de 9 de Outubro próximo e outros subsequentes. Em breve vai tomar posse na nova missão.
Momentos depois da sua eleição a juiz conselheiro do CC, Boene teve uma breve conversa com a nossa equipa de Reportagem, na qual fez um balanço positivo do trabalho desenvolvido por si e outros colegas das três bancadas parlamentares, designadamente, Frelimo, Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Sustenta que como coordenador da primeira comissão parlamentar teve um relacionamento salutar inclusive com os colegas das bancadas da oposição, o que, segundo disse, resultou na adopção de muitos instrumentos jurídicos.
“Por vezes ficámos muitas horas a debater assuntos sem olhar para o tempo regimental. A nossa meta era apresentar pareceres devidamente instruídos, para que a plenária aprovasse as leis, com menor risco de erro. Sempre caminhámos juntos, independentemente das divergências”, destaca. Adiante, refere que a ideia era enriquecer o próprio debate e ver de que forma é que as propostas de lei ou projetos submetidos podem ser melhorados sempre no interesse do povo. Leia mais…
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