TEXTO DE NEYMA DE JESUS
Vestidas de saias de capulana e camisetas amarradas à cintura, as dançarinas, sorridentes, eufóricas e cheias de energia, levam o público ao delírio a cada movimento combinado de braços e pernas. A dança “xitchuketa” é executada com as mãos na cintura, que acompanham as mexidas até ao chão. Mas é no levantar, cruzar e abaixar de pernas que se encontra a marca principal.
E como explica o presidente da Associação dos Músicos da Província de Maputo, Manuel Mazoio (Oliver Style), “xitchuketa é uma das danças que marcou gerações, então nós como Associação de Músicos de Maputo, a nossa responsabilidade é alavancar a cultura” e não só “fazemos uma mistura do pandza e dzukuta, porque também são estilos que estão a desaparecer”, considera.
Um festival foi, portanto, projectado. Tem como missão manter os adolescentes e jovens ocupados, evitando, assim, que mergulhem no mundo das drogas, entre outros males que afectam essa faixa etária.
O evento decorreu em formato de concurso, onde, nesta terceira eliminatória, as escolas secundárias da Matola, da Liberdade de Malhampsene e a Escola Básica da Matola mostraram os seus dotes.
