TEXTO DE ALFREDO ARMANDO
Pausas sem movimento, controlo sobre o corpo, técnicas e mímicas que podem prender a atenção dos espectadores em exibições que são feitas em diferentes espaços públicos. Chama-se a esta arte de estátua viva ou estátua humana.
É uma performance feita por artistas como Alexandre Gelito Mizé, ou simplesmente, Da Mónica; Gerson Langa e Raimundo Hilário Muacate, conhecido por Jovem Puro, que o domingo encontrou na capital do país.
Da Mónica tem 23 anos de idade, é natural da província da Zambézia e residente no bairro de Jardim. Pratica esta arte há dois meses. Conta que “antes, eu fazia trabalhos fotográficos, onde descrevia a real situação de alguns jovens que vivem nas ruas. Por exemplo, vestia-me de mendigo e tirava fotografias e assim mostrava ao público”.
Entretanto, o gosto e a curiosidade pela modalidade de estátua humana, levaram- -no a abraça-la: “Sempre apreciei pessoas que se fazem de estátuas. Agora estou aqui a seguir o mesmo caminho”.
Sublinha ainda que, com o pouco que ganha, consegue suprir algumas necessidades pessoais e alimentares na casa onde reside com o seu cunhado. “Desde que comecei com este trabalho, mesmo com dificuldades, nunca me faltou o valor para comprar pão e para fazer pequenas contribuições em casa”. Leia mais…
