Aqui na zona tem sempre novidade. Sim, novidade. Tem novidade, tem novidade e a Banda (Kakana) não pára de dizer. De sapato novo ao último grito de celulares…, este instrumento que das mãos dos “paraparazi” capta os passos de quem canta e encanta em palco; regista confissões de amor de quem grita “não aguento contigo; não vivo sem o teu calor… És o meu porto seguro…”. Estes são, na verdade, versos da canção feita para declarar o amor do artista pelos fãs, cantados pelo agrupamento musical na “Festa dos Vinte”, sim, vinte anos de existência de um combinado robusto e augusto. Na noite de sexta-feira 28, em Maputo, no Franco (Centro Cultural), recontou parte da história feita de vários pedaços criteriosamente colocados através de composições de sucesso. Lá esteve a maioria, para transportar almas sedentas de sons consonantes, divinamente tratados, de volta a um passado que jamais será remoto: “Ai, que saudade da minha infância… amatuwetwêeee”, soltou Yolanda Chicane, vocalista.
E porque o que é bom se torna perene na vida dos mortais, do lado do grupo jamais se apaga a contribuição de quem deu e continua a dar a vida ao combinado artístico, até porque “a Banda Kakana é uma família grande. Outros integrantes estão em vários lugares do mundo: em Paris (França), Cape Town (África do Sul). São peças que, à semelhança de um íman, se colam, entretanto levitam quão estrelas que melhor se avistam em noites mágicas de inverno.
Mas, para fazer jus aos bons pensamentos da vida, o caminho é mesmo para frente: “Nikarate”, Nileke nitsula (deixe-me partir), para ver “Carolina” reclamando a metade da sua laranja, quando grita pelo “txigangu txa mina”(meu namorado), tal cantiga sobre o velho negócio das “pirimas”, de um arranca-arranca e troca de parceiros. Leia mais…
ANIVERSÁRIO DA BANDA KAKANA: O fulgor dos vinte
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